top of page

Como entendemos o sofrimento na psicologia junguiana

  • Foto do escritor: Lo Gabriela Dias
    Lo Gabriela Dias
  • 22 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de jun.


Estátua de pedra de uma pessoa abraçando os joelhos.

Quando estamos passando por um momento difícil, é muito comum nos sentirmos perdidos, desesperançosos ou como se alguma força maior estivesse indo contra a nossa vontade. Trata-se de uma experiência muitas vezes frustrante, pois nos obriga a enfrentar circunstâncias e sentimentos desagradáveis, dolorosos e cansativos.


Na psicologia junguiana, entendemos o sofrimento como uma manifestação de algo profundo em nós. Esse “algo” impõe sua vontade sobre o nosso eu, que se sente invadido por uma força que não controla — sejam sentimentos de tristeza ou vazio profundos, ansiedade, pensamentos repetitivos e/ou negativos, compulsões por certas coisas, entre outros. 


Essas forças falam mais alto do que nós e, assim, se impõem. Porém, na terapia compreendemos que esse sofrimento não é só algo a ser remendado ou consertado para que a vida volte a ser como antes, mas sim como algo a ser escutado


Cacos de vidro sobre uma superfície laranja.

Na psicoterapia junguiana o sofrimento é uma expressão que pede passagem para que possa ser compreendido e metabolizado. Muitas vezes, ele carrega fragmentos da nossa história que precisam ser tecidos à nossa narrativa atual. Quando sofremos, frequentemente nos deparamos com aspectos nossos que ficaram esquecidos ou negligenciados e que, no aqui e agora, clamam por nossa atenção.


Pensamos que o sofrimento, muitas vezes, nos obriga a fazer ajustes, mudanças necessárias em nossa perspectiva ou na forma em que estávamos levando as coisas. Mais que isso, ele pode nos revelar fatores que não éramos capazes de enxergar conscientemente. Isso não significa romantizar o sofrimento ou adotar uma positividade tóxica, mas sim compreender que, ao pararmos para nos escutar, podemos realizar algumas adaptações — em nosso modo de lidar com situações, de olhar para nós mesmos — para que possamos virar a página. 


Caminho em meio a um campo de trigo.

A partir da psicologia junguiana entendemos que os muitos desafios que enfrentamos também compõem a nossa jornada e, frequentemente, trazem consigo o redirecionamento que precisávamos. Dessa forma, vamos construindo nosso próprio processo de individuação —  no qual, com suor e lágrimas, risos e festejos, vamos, cada vez mais, nos tornando mais autênticos.



Ficou com alguma dúvida ou gostaria de marcar uma sessão?



whatsapp
Logo no formato de um casulo.

Psicóloga Lo Gabriela de F. Dias

(51) 99964-3588

© 2025 Lo Gabriela Dias

CRP 05/81235

Consultório: Espaço Quara

Rua Paulino Fernandes 14

Botafogo, Rio de Janeiro, RJ

bottom of page